segunda-feira, 27 de junho de 2011

Medo ou Amor?

Eu acho esse texto bem interessante. Nos faz refletir sobre certas concepções que temos. Beijos  =*



MEDO OU AMOR?

19/12/2007

Assim como dois caminhos não podem ser seguidos ao mesmo tempo por uma única pessoa, duas escolhas sobre um mesmo tema não podem ser feitas.
Aquele que vai à guerra por sentir-se cumprindo seu dever patriota, não pode, ao mesmo tempo, ficar ao lado da esposa e de sua família.
Quem escolhe continuar, não pode, simultaneamente permanecer. A vida é uma constante troca de uma coisa por outra e é importante aceitar isso.
Quando o caminho bifurca e o destino faz uma pergunta, qual a melhor escolha?
Em qualquer espaço ou tempo, pergunte-se: “O que o amor faria?”
A resposta a esta pergunta poderá tirar-lhe do ardor de diversas consequências advindas de uma escolha mal feita. O amor cabe em qualquer lugar e hora, permanecendo como a mais acertada forma de ser e fazer feliz.
Qualquer outra escolha que não seja por amor, certamente será por medo. Você está se perguntando: “Medo?”.
Se o medo de perder o que nem é seu se chama ciúme, o amor ao direito de simplesmente escolher estar ao lado chama-se liberdade. Se o medo de admitir que você também erra chama-se rancor, a amorosa visão de que ninguém é melhor que ninguém chama-se perdão.
Se formos pensar, tudo o que não nos faz bem são medos disfarçados e tudo o que nos torna melhores e felizes é o amor.
Medo de si mesmo é não gostar-se e aí, é bom saber que você pode reinventar-se a todo momento. Amor por si mesmo é gostar-se e aí, a energia contagiante de fazer com que todos ao seu redor sintam-se atraídos por você, chama-se auto-estima.
O que você tem escolhido? Na hora de viajar, por exemplo, pergunte-se: Estou deixando de ir por medo, estou indo por medo, estou ficando por amor ou estou indo por amor? E lembre-se, amor é algo que só pode existir, quando antes existe por você próprio. Ame-se mais para amar mais. Não ama, apenas acha que ama, aquele que diz que ama mas nem sabe o que é amor próprio.
Medo ou amor? A escolha é sua e cada segundo de sua vida lhe perguntará isso.


Autor: Victor Chaves
 
 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Moda Country

Bom gente, agora estamos na época de rodeios e, nada melhor do que uma boa dica country pra todo mundo poder entrar no clima. Achei super interessante a dica deste site sobre estilo country. Espero que gostem também...


Com as tradicionais Festas do Peão chegando, é hora de começar a se preparar.
Use as fotos da Moda  Country para se inspirar e adaptar ao seu  estilo. Monte seu look, prepare o  modelo, divirta-se e arrase!
Os looks podem ir do mais básico ao mais complexo, do barato ao mais caro -  o que importa é entrar na onda. Combine uma boa e confortável calça jeans, com uma camisa xadrez, jeans, estampada ou lisa.
Nos acessórios, o chapéu de caubói é o grande hit; cintos em diversos modelos, porém com uma fivela grande; botas típicas ou até as de cavalaria ajudam a compor o look.  Assim você entra no clima e curte ainda mais a festa. Camiseta básica pode ser realçada com um belo lenço e, se gostar, use a abuse dos coletes, em diferentes materiais. Vestidos e até batas são bem vindas, casacos mais finos ou mais pesados completam o look dando um ar mais chic.



Aqui o site da matéria.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Contos...

Bom gente, este é um dos contos que eu escrevi. Espero que gostem...


Cozinhar é arte, não saber faz parte

Cheguei em casa com as mãos cheias de sacolas, era tanta coisa que por um instante pensei que havia esquecido algo. Por sorte era só impressão minha mesmo. Fui entrando com um sorriso nos lábios, igual uma criança ansiosa.
Pedro que estava na sala me olhou surpreso já disparando uma de suas piadinhas:
-Não sei se me impressiono mais por você ter acordado cedo, ou por chegar em casa com tanta sacola e um sorriso arteiro no rosto.
Eu o olhei de canto, por mais sacolas que eu pudesse carregar, ainda me sobrava uma mão para pegar uma almofada e atirar nele. E foi isso o que eu fiz.
Passe direito pra cozinha, coloquei tudo na mesa e disse confiante:
-Vamos lá.
Receita em mãos, cabelos presos e um pano de prato jogado no ombro, na verdade eu nem sabia se usaria ou não o pano, mas deixei dando um charme. Pedro não se aguentou de curiosidade e foi até a cozinha pentelhar. Quando me viu encarnando a personagem de cozinheira começou a rir:
-Poxa amor, podia me avisar se pretende explodir a cozinha. Eu saía pra dar uma volta, sei lá...
Nessa hora eu descobri a utilidade do pano no meu ombro, bater no Pedro, claro, como eu não havia pensado nisso antes?
Ele me perguntou curioso:
-O que pretende fazer para seu noivo lindo aqui?
Eu lhe mostrei a receita, apontei para o título e disse em tom confiante:
-Fettuccine com camarões.
Pedro riu:
-Só o nome já é um palavrão, quase uma ofensa.
Eu já tava perdendo a paciência com ele:
-E você já pra sala, vai ficar me atrapalhando e não vai dar nada certo aqui.
Ele reclamou:
-De jeito nenhum, quero presenciar essa catástrofe.
Eu fiz careta:
-Poxa amor, para de duvidar dos meus dotes culinários.
Ele me abraçou:
-A questão não é duvidar, é que esses dotes não existem.
Eu me afastei já começando a preparar os ingredientes. A receita parecia criptografia egípcia, no bom minêreis: “Oh, trem cumpricado sô!”. Acabei tendo uma ideia, já que o Pedro ia ficar ali me enchendo o saco ele poderia ir lendo a receita enquanto eu preparava. Como ele havia lido, comecei dourando o alho. Pedro sentiu um cheiro de queimado e foi até o fogão, olhou a panela já a tirando do fogo:
-Eu disse doure o alho e não, torre o alho.
Eu me expliquei:
-Mas eu estava picando a cebola.
Ele me olhou como se fosse óbvio:
-Mas a cebola já deveria estar picada.
Eu o repreendi, batendo novamente com o pano nele:
-Mas você não explica né cabeção.
Nesse clima de total harmonia fomos tentando fazer o macarrão. Enquanto a massa cozinhava e o “pseudo-molho” que havíamos feito não ficava pronto, decide ir fazendo a sobremesa, torta de limão. Começamos a fazer a torta, Pedro lê o começo da receita:
-Numa superfície limpa e plana, coloque amido de milho, farinha de trigo e açúcar. Faça um buraco no meio e coloque as gema e margarina sem sal. Com as mãos, misture bem os ingredientes até obter uma massa lisa e uniforme, que desgrude das mãos.
Eu o olhei confiante, como se aquilo fosse a coisa mais fácil do mundo. Doce engano o meu. Quando vi que não ia dar certo pedi socorro ao Pedro:
-Amor, tem certeza de que não precisa mais nada nessa massa?
Ele foi até a massa:
-Tenho, acho que você não está sabendo amassar. Deixa que eu faço isso...
Eu consenti deixando-o tentar resolver o problema. Até parece que ele conseguiu reverter o desastre né? Claro que não, e acabou tendo mais massa de torta na roupa dele e na minha do que na própria forma.
Enquanto nos entretemos com a torta, esquecemos a massa no fogo. Deixo a critério de vocês para que imaginem o que aconteceu. Aquela massa tava mais grudenta e gosmenta do que cola de pipa. Pedro pra tirar sarro ainda me solta a frase:
-Mas o cheiro tá bom amor.
Quase enfiei a cabeça dele dentro da panela. Já estava me rendendo ao que o Pedro havia me dito, é, realmente eu não tinha o dom pra culinária.
Depois de tudo “pronto” nós dois paramos pra observar a mesa. Era de dar dó o almoço que havíamos feito. Nesse dia eu descobri por quê a minha mãe me mandava ir fazer a lição de casa quando eu dizia que ia ajudá-la na cozinha.
Eu comecei a rir e fui em direção ao telefone, me sentei no sofá já discando um número. O Pedro me olhou e perguntou sem entender:
-Pra quem você vai ligar?
Eu o olhei sorrindo:
-Eu vou ligar pra minha mãe, convidando-a pra vir morar com a gente. Antes que a sua mãe te leve de volta pra casa dela, alegando maus tratos!

Sabrina Silva

segunda-feira, 20 de junho de 2011

À Sombra da Árvore


Debaixo das folhas
Eu me pus a pensar.
Pensamentos como bolhas
A se estourar.

Horizontes voei,
Perdendo olhares
Para lugares
Que tanto clamei.

Cada folha a cair,
Um sonho a se abrir.
O Sol a brilhar,
E eu,
Um futuro a imaginar.

Resta-me agora
As folhas recolher,
Caminhar, ir embora,
E não esquecer
Que essa é minha hora,
De semear os sonhos
E partir para a glória.

                                          Sabrina Silva
                             
                                   

domingo, 19 de junho de 2011

Proseando sobre o Vôlei...

Atualmente a seleção de voleibol masculino conta com os jogadores: Alan (líbero), Bruno (levantador), Dante (ponta), Giba (capitão e ponta), João Paulo (oposto), João Paulo Bravo (ponta), Leandro Vissoto (oposto), Lucas (meio-de-rede), Mário Junior (líbero), Marlon (levantador), Murilo (ponta), Rodrigão (meio-de-rede), Sidão (meio-de-rede), Théo (oposto), Thiago Alves (ponta), Wallace (ponta) e Bernardinho como treinador.

Mas o que eu realmente quero falar é sobre os talentos (e que talentos!) que abrilhantaram a quadra do Ibirapuera, ontem e hoje. E quando eu digo talentos, eu não quero dizer que são bons como jogadores (o que é evidente) mas sim dizer que são lindos de doer (risos).

Começo pelo meu favorito Gilberto Amauri de Godoy Filho, ou simplesmente, Giba. Dono de um belo par de olhos azuis, o paranaense de 1,92m e 85kg bem distribuídos, leva a torcida ao delírio. Músculos não faltam, e o tanquinho... Bom nem vou comentar mais (risos).


 Murilo Endres encanta com seus cabelos cor de ouro. O ponta intimida os adversários com seus 1,92m de altura e 93kg. Fã de "Homem Aranha" Murilo, para mim, tem um jeito durão que o deixa mais lindo (risos).


Agora vamos falar do xérox do Bernardinho, Bruno Mossa de Rezende. Bruninho levanta a galera com seus cachos loiros e faz valer seus 1,90m e 83kg. Por trás daquela carinha de bebê (risos) tem um excelente levantador.


Bom gente, POR ENQUANTO são só esses talentos que vamos comentar. Depois iremos falar mais da nossa brilhante Seleção Masculina de Vôlei.

Beijos =*

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Cada um escolhe suas batalhas...

Hoje eu estava assistindo a novela Cordel Encantado, quando o personagem Belarmino disse à Penélope: "Cada um escolhe suas batalhas." Fiquei pensando nisso, a fim de entender realmente o que aquele bravo cangaceiro queria dizer com isso. Será que escolhemos mesmo nossas batalhas? Se sim, será que escolhemos as batalhas certas?
É, realmente muitas vezes escolhemos nossas batalhas. Engraçado é que, às vezes, optamos por uma luta que não vale à pena. Levamos a diante brigas, discusões, desentendimentos e desavenças que, por motivos banais, nos causam um desgaste desnecessário.
Sem hipocrisias, eu diria até que, somos egoístas. Batalhamos por quereres pessoais. A nossa causa é sempre maior do que a do outro. Até mesmo quando pedimos desculpas a alguém, estamos tentando limpar nossa consciência de que fizemos o certo, livrando-nos de um pesar. Não pensamos, ao menos, o quanto aquilo gratificou e felicitou a outra pessoa. Pensamos, simplesmente, que nossa consciência descansará tranquila por, supostamente, termos feito o certo.
Belarmino comprou uma batalha que não era dele, protegeu seu capitão. Deveríamos fazer o mesmo, tomar dores das lutas dos nossos iguais. Claro, sem deixar de lado nossas batalhas, que são essenciais de cada ser humano. Mas podemos incluir neste contexto as batalhas que nos trarão mais do que vitórias, proporcionarão a dignidade. Os cangaceiros eram dignos. Os espartanos eram dignos. Os guerreiros são dignos. Você É um guerreiro digno, basta escolher suas batalhas.

Sabrina Silva

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Fica, vai ter bolo...




*Cuti* *Cuti* *Cuti*
"Um dia desses, quem sabe, a gente aprende que um sonho pode caber na palma da mão e só é preciso saber manuseá-lo." 
(Jéssica Damas)

Palavreando Críticas

As palavras se enfileiram em minha mente,
Dizem o que eu não teria coragem de dizer.
Criança malvada, desobediente,
Vive o que eu não teria coragem de viver.

Ajeitam-se com audácia,
Disparam-se com arrogância.
Petulantes,
Ironicamente arrogantes.

No silêncio encontro-me pensante.
Calo minhas mãos
Para que não façam de mim um ser errante
A escrever sobre os cidadãos.

Fujo delas receosa,
Pois, quem sabe,
Num dia de coragem,
Acariciarei tal flor espinhosa.

(Sabrina Silva)

A Árvore

            A árvore não é só o enfeite da terra; ora em flor, ora em fruto,  ela é a purificadora do ar que respiramos, a garantidora do manancial que jorra para nossa sede e para rega das lavouras.  Movendo docemente os seus ramos, trabalha como fiandeira do sol:  recebendo na copa os raios ardentíssimos, desfia-os em brando calor, agasalhando assim os que se chegam à sua sombra.
          Ela é medicina e é beleza frondejando à beira da nossa morada, e ainda  é confidente dos nossos pezares e alegrias, quando, sob seus galhos, recordamos saudades ou edificamos no sonho.
          Assim é a árvore viva.
          Morta, ela é tudo — o princípio e o fim: berço e esquife, e, entre esses dois polos, tudo é árvore — a casa e o templo, o leito e o altar, o carro que roda nas terras lavradas, o navio que sulca os mares, o cabo da enxada, a haste da lança, e tantos outros utensílios da vida.  Matar a árvore é estancar uma fonte.  Onde se devastam as florestas estende-se o deserto estéril — resseca-se o terreno, os rios minguam, somem-se os animais.  Assim, a árvore, sendo beleza, é ao mesmo tempo, a fiadora da vida.


(Coelho Neto)

Bem-Vindos!

Bom, inicio agora um novo ciclo de aprendizagens e boas experiências para ambas as partes (eu e vocês). Na verdade, começo explicando o título do Blog "À Sombra da Árvore". Parei pra analisar o que podemos fazer à sombra de uma árvore, e concluí que sempre que estamos à mercer dessa dádiva nós pensamos, refletimos, filosofamos e sonhamos. Pretendo fazer aqui reflexões sobre diversos assuntos, divulgar textos, dar dicas, enfim, darei pitacos para todos os lados (risos). Acima de tudo, preservarei a integridade, bom senso, educação e RESPEITO.

Espero que gostem, e dividam comigo o saber de vocês.

Beijos à Todos!